Faltam 12 dias para o julgamento de Lula
Por Alessandro / 12 de Janeiro de 2018

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante congresso de catadores em Brasília
13/12/2017 REUTERS/Adriano Machado
Faltando 12 dias para o julgamento de Lula, quase a totalidade dos funcionários do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que não estão diretamente envolvidos no julgamento do recurso em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo envolvendo o triplex, serão liberados de suas atividades no dia 24 de janeiro, quando acontece a sessão.
Conforme comunicado divulgado pelo tribunal, a suspensão foi definida por conta das “medidas que estão sendo adotadas pelos órgãos de segurança pública do Rio Grande do Sul e pela Polícia Federal para garantir a segurança do público interno e externo durante a realização do julgamento”.
Além disso, os prazos processuais e as intimações em processos físicos e eletrônicos estarão suspensos tanto na véspera, quanto no dia do julgamento.
A portaria assinada pelo presidente do tribunal, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores, determina que o expediente será das 8h às 12h na véspera do julgamento, e que no dia 24 apenas servidores diretamente envolvidos na realização e apoio devem trabalhar.
Juiz determina área para manifestações
No dia 28 de dezembro, o juiz federal Osório Ávila Neto determinou o estabelecimento de uma área para os manifestantes nas imediações do TRF4 no dia do julgamento. No dia seguinte, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, pediu ao governo federal reforço na segurança.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, explicou que, conforme a Constituição, caberia ao governador solicitar ao presidente da República a ação de GLO (garantia da lei e da ordem) para o emprego das Forças Armadas.
O secretário estadual de Segurança Pública, Cezar Schirmer, se manifestou dizendo que não era necessário reforço da Força Nacional nem do Exército para o julgamento. “Temos uma relação muito positiva na Segurança Pública. Decidimos criar um espaço, um gabinete de crise para discutir todas as questões do dia 24 […] decidimos uma série de questões, nenhuma delas pedindo Exército ou Força Nacional. Não há essa necessidade. Tenho o maior respeito pela posição do Marchezan. Isso está sendo tratado com muita serenidade”, disse o secretário em entrevista a rádio Gaúcha.
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